Diretores e funcionários da Companhia Paulista reservam um momento para a posteridade.
Sentados: Francisco de Monlevade (Chefe da Locomoção), Manuel Pinto Torres Neves (Inspetor Geral), Henrique Burnier, César Rabelo, Pedro Soares de Camargo (Engenheiros); em pé: provavelmente funcionários de alguma obra da Companhia.
Infelizmente não há informações disponíveis sobre a data ou local desta foto.
Foto disponibilizada originalmente no Boletim Especial da ABEF - Associação Brasileira de Engenharia Ferroviária, In Memoriam do Engenheiro Francisco Paes Leme de Monlevade, 1.945.
Francisco Paes Leme de Monlevade nasceu no Rio de Janeiro em 1.860. Começou a trabalhar na Companhia Paulista em 1.897. Certamente o principal pioneiro da eletrificação ferroviária, inaugurou em 1.922 a primeira ferrovia eletrificada de tráfego pesado, o trecho Jundiaí-Campinas da Companhia Paulista. Também foi Secretário de Transportes do Estado de São Paulo e diretor da E.F. Sorocabana após sua aposentadoria da Companhia Paulista. Em 1.931 foi membro da Comissão do Plano Geral de Viação ("Comissão do Plano Geral de Transportes"). Morreu em 1.944 no Rio de Janeiro.
O nome de Francisco Paes Leme de Monlevade ficou gravado, em sua homenagem, na locomotiva tipo box fabricada em 1.926 pela Metropolitan-Vickers.
(Fonte: http://www.pell.portland.or.us/~efbrazil/monlevade_1.html).
Locomotiva elétrica 1-C+C-1 Metropolitan-Vickers nº 330 da CPEF - “Francisco de Monlevade”.
Diretores da Companhia Paulista no interior, provavelmente no viveiro de Rio Claro, 1.915.
Da esquerda para a direita: Edmundo Navarro de Andrade, criador do Serviço Florestal da Companhia Paulista; Francisco de Monlevade, Inspetor Geral; Alfredo Williams, Chefe de Locomoção.
Foto disponibilizada originalmente no Boletim Especial da ABEF - Associação Brasileira de Engenharia Ferroviária, In Memoriam do Engenheiro Francisco Paes Leme de Monlevade, 1.945.
Edmundo Navarro de Andrade nasceu em São Paulo em 1.881. Foi diretor do Viveiro de Plantas da Companhia Paulista. Em 1.904 introduziu o eucalipto australiano no Brasil, realizando diversas experiências com esta árvore nos viveiros das fábricas de Jundiaí e Rio Claro no que diz respeito ao uso para dormentes, postes telegráficos e como combustível para locomotivas a vapor. Escreveu diversas publicações sobre o assunto, como "O Eucalipto" e "O Manual do Plantador de Eucalipto". Morreu em São Paulo em 1.941.
(Fonte: http://www.pell.portland.or.us/~efbrazil/monlevade_2.html).
Os diretores da Companhia Paulista posam para a posteridade: da esquerda para a direita, Conde Prates, Dr. José de Paula Leite de Barros, Cons. Antonio Prado, Coronel Antonio de Lacerda Franco e Dr. Luiz Tavares Alves Pereira - Foto de 1.918.
Foto do Álbum Ilustrado da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, publicado durante as comemorações dos 50 anos da ferrovia.
(Fonte: http://www.pell.portland.or.us/~efbrazil/thebigshots_cpef1918.html).
Locomotiva elétrica 2-C+C-2 GE-USA nº 380 da CPEF - “Conselheiro Antonio Prado”.
(Fonte: https://www.skyscrapercity.com/threads/v8-19-anos-do-record-de-velocidade-sobre-trilhos.630480/).
Galeria dos ex-presidentes da Companhia Paulista: Dr. Francisco Antonio de Souza Queiróz, Cons. Joaquim Saldanha Marinho - fundador da ferrovia, Barão de Jaguára, Dr. Elias Antonio Pacheco Chaves, Dr. Fidêncio Nepomuceno Prates e Dr. Clemente Falcão da Souza Filho.
Foto do Álbum Ilustrado da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, publicado durante as comemorações dos 50 anos da ferrovia.
(Fonte: http://www.pell.portland.or.us/~efbrazil/gallery_cpef1918.html).
Ensaios de resistência com os postes de madeira que seriam utilizados na eletrificação das linhas da CPEF, inspecionadas por Francisco de Monlevade (o segundo da direita para a esquerda).
Foto disponibilizada originalmente no Boletim Especial da ABEF - Associação Brasileira de Engenharia Ferroviária, In Memoriam de Engenheiro Francisco Paes Leme de Monlevade, 1.945.
(Fonte: http://www.pell.portland.or.us/~efbrazil/monlevade_5.html).
Diz a legenda da foto: “Primeira reunião das administrações da Companhia Paulista e da São Paulo Railway em Jundiahy para discutir a previdência dos ferroviários por meio de lei federal”.
Data de 15 de julho de 1.921.
Foto disponibilizada originalmente no Boletim Especial da ABEF - Associação Brasileira de Engenharia Ferroviária, In Memoriam de Engenheiro Francisco Paes Leme de Monlevade, 1.945.
(Fonte: http://www.pell.portland.or.us/~efbrazil/monlevade_3.html).
Trabalhadores da Companhia Paulista em frente a uma locomotiva elétrica GE 2-C+C-2 "V8" em São Carlos - 15 de julho de 1,945. Esta locomotiva foi uma das três que chegaram à Companhia Paulista em 1.940, antes da suspensão da entrega devido às restrições da Segunda Guerra Mundial.
Foto de Venício di Nardi, ex-trabalhador da Companhia Paulista.
(Fonte: http://www.pell.portland.or.us/~efbrazil/cp_v8_1945.html).
Trabalhadores da Companhia Paulista na estação de Garça carregam um vagão com alimentos e outros suprimentos para a população de Caraguatatuba/SP. De 17 a 18 de março de 1.967, as tempestades tropicais causaram um grande deslizamento nas montanhas da Serra do Mar que quase destruiu aquela cidade do litoral do estado de São Paulo.
A mensagem na placa colocada no carro diz “Do Povo de Garça aos Irmãos de Caraguatatuba - 25 de março de 1.967”.
Este trem ia de Adamantina a Jundiaí, nas linhas da Companhia Paulista, parando em todas as estações e arrecadando doações. Segundo ex-trabalhadores da Companhia Paulista, milhares de pessoas vinham a cada estação contribuir.
Foto gentilmente enviada por Kleber Henrique, de Garça SP.
(Fonte: http://www.pell.portland.or.us/~efbrazil/cpef_garca_1967.html).
Ferroviários da CPEF em greve bloqueiam uma locomotiva diesel-elétrica Alco RSD-8 na estação de Tabatinga/SP, da antiga Companhia Douradense - início da década de 1.960. A ocorrência de inúmeras e constantes greves culminou com a estatização da Companhia, em 1.961.
(Fonte: http://www.pell.portland.or.us/~efbrazil/greve_tabatinga.html).
Trabalhadores da Companhia Paulista na greve de .1961, bloqueando uma locomotiva elétrica GE "V8" na estação de Campinas. Essa greve foi o início do fim de uma lenda: o governo do estado de São Paulo a usou como pretexto para assumir a ferrovia. A decadência foi lenta, mas irreversível deste ponto em diante.
Foto publicada originalmente em 1.988 no jornal "O Estado de São Paulo" numa matéria sobre a má condição das ferrovias brasileiras e é capa de livro de Liliana R. Petrilli Segnini sobre as condições de trabalho na Companhia Paulista.
(Fonte: http://www.pell.portland.or.us/~efbrazil/cp_strike.html).